Ressalto que não tenho a intenção de realizar um trabalho cientifico a respeito de profissionalismo. Porem comento impressões cotidianas, que dão corpo ao conceito que cerca estas duas palavras.
Acredito por observações em mais de duas décadas de trabalho no chão de fábrica, que o amador apenas faz. Não presta a devida atenção naquilo que diz, quem o instrui ao iniciar uma nova tarefa. Também não observa aspectos importantes, da própria execução. Por fim não se preocupa com a conclusão daquele trabalho.
A palavra profissional tenta hoje, ser mais que uma descrição de um individuo habilitado a executar determinada função. Pois temos observado repetidamente, erros de grande magnitude cometidos por “profissionais”, com as mais importantes qualificações. Sendo simples de entender que frequentar um curso ou responder corretamente as questões de um teste, não faz um profissional. O profissional acima de tudo, deve ter uma profunda crença em procedimentos que o sempre conduzam, a uma conclusão adequada de seus afazeres, sob todos os aspectos.
Veja a importância extrema, de prestarmos atenção, em quem nos instrui naquilo que iremos executar. Pois ao entendemos exatamente o que fazer, estaremos dando o primeiro grande passo rumo a uma conclusão positiva do nosso trabalho.
Um bom planejamento é imprescindível a uma execução tranquila de um trabalho impecável. E não estou me referindo a horas e horas de mapas, tabelas e mais tabelas, gráficos intermináveis, mas simplesmente de uma ordenação de idéias, um roteiro mental do caminho a seguir.
Manter um histórico do nosso roteiro a medida que fazemos nosso trabalho, nos dá a possibilidade de refazer, caso seja necessário, qualquer tarefa que tenha sido executada com algum problema. Ou mesmo delegar alguma parte do trabalho a outra pessoa durante o processo, como um auxiliar por exemplo.
Acredito que o mais importante no entanto é não deixar passar uma operação, que não esteja bem resolvida. É muito comum quando uma operação tem um erro qualquer, o executor passar à tarefa seguinte com o pensamento, de que “na próxima operação eu resolvo estes problemas”, isto é a mais pura ilusão e serve apenas para tumultuar o trabalho, além de reduzir a qualidade do que produzimos. Problemas na execução do trabalho são como chamas, temos que atacar sua base, ou seja resolve-los no memento em que surgirem.
No fim das contas um amador segue ao sabor dos acontecimentos e um profissional por outro lado entende, planeja e acompanha, mentalmente cada operação do seu trabalho cotidiano.
Copyleft (C) 2007 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)
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