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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Software Livre, cordeiro em pele de bicho papão

Digo ao meu amigo.
Ei!
Vem,vem!
Veja só, o que a muito descobri.
Eu Sempre gostei de computadores. Editar textos sem consumir papéis (pobres arvores), planilhas eletrônicas maravilhosas para as contas do dia dia.
Me disseram que existia um tal Software Livre.
“Mas o que seria isto?”
Ah!
Softwares, Aplicativos, Programas, são nomes diferentes para designar programas de computador.
“Hummm!”
“Mas por que Livre?”
“Nossa!”
“Isto nos lembra das possibilidades, de que existam uns pobres coitados que não sejam livres.”
É!
Existem sim!
Você!
“Eu!?”
Sim, vocês pobres usuários, que não têm informação alguma sobre seus sistemas, como eles funcionam internamente, o que eles estão fazendo quando usam sozinhos a internet, enquanto o inocente usuário navega por suas páginas favoritas, pode ver o sistema entrando em outros lugares que ele desconhece.
“Hã!”
“Que horror!”
“Já percebi mesmo!”
Me diz este infeliz.
“Mas de nada adiantaria eu ter acesso a estas informações, não saberia interpretá-las.”
Ele acrescenta com ar impotente.
Ora meu amigo!
Você poderia contratar um técnico, que certamente saberia interpretar tais informações, se elas estivessem disponíveis.
“E não estão?”
Me diz ele, com quele pavor genuíno no olhar.
A terrível constatação: seus preciosos dados, suas informações pessoais, estão sordidamente disponíveis, aos fabricantes daqueles, aparentemente inocentes, programas que ele usa em seu computador.
Ele já ouvira falar dos spyware, malware.
“Santo Deus!”
É a única expressão que lhe resta.
“E o software Livre?”
“Se é livre, deve ser pior ainda!”
Engano seu, meu querido amigo!
O que é livre é o projeto do software, que eles chamam de Código Fonte.
“Então!”
“Foi isto que eu disse!”
“Todos sabem como funciona!”
“Deus do céu!”
Sim!
Todos os programadores do mundo que quiserem, saberão como aquele programa funciona, então não adiantaria nada colocar algo malicioso escondido. Pois todos saberiam.
“Ufa!”
“Finalmente uma boa noticia!”
“Mas deve ser muito caro?”
Não é caro é gratuito.
“Como pode ser isto?”
“Onde já se viu?”
Simples!
O programador que faz Software Livre, o faz porque gosta de programar.
Por entender a filosofia de transparência, que deve existir em um programa de computador.
“Mas ele vive de que?”
Ora ora!
Um programador que cria um programa e divulga para os outros na internet, se torna conhecido e seu trabalho, seu estilo, suas técnicas também, então terá portas abertas, em qualquer empresa da área de informática.
“É Verdade!”
Além do mais, as mega empresas que produzem computadores, ficam rido de uma orelha à outra, com a possibilidade de existirem softwares, que elas possam bancar com pequenas doações e patrocínios e que possam ser usados gratuitamente por qualquer um que comprar seus computadores.
Não gastando com softwares, seus clientes gastarão com máquinas novinhas e cada vez melhores.
já pensou?
“Como é que eu não soube disto antes?”
Você sabia, só não acreditava.

Veja os detalhes:





Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Ubuntu, usando o computador verdadeiramente

Me levanto após uma revigorante noite de sono.
Ligo meu computador.
Me lembro que esta noite terminou o horário de verão.
Olho o relógio do computador e já está com o novo horário.
Comparo com o celular, apenas para ter certeza.
Mas a hora mostrada está um pouco diferente.
Vejo na sua configuração, que está marcado: “Ajuste manual”.
Mudo isto para: “Sincronizar com servidores na Internet”.
Ele me informa que é necessário instalar um novo programa.
Me pergunta se desejo que seja instalado, informo que sim.
Ele entra nos servidores, do Ubuntu e os instala e configura.

Pronto!

Meu computador está com o novo programa instalado e o horário está sincronizado com o horário oficial. Para que isto acontecesse não tive que fazer nada a não ser permitir.

É!
Isto mesmo!
Fez sozinho, mas antes me informou o que faria e me pediu permissão.

Que sistema é este?

UBUNTU!
Um legitimo Gnu/Linux.
Softwares de estrema qualidade, feitos por quem adora faze-lo.
Feito por pessoas que enquanto se divertem, criam maravilhosos programas, para todos os fins.

Para mim, o usuário, ele é gratuito.
Quem paga?
As grandes empresas fabricantes de computadores.

Nada de pirataria, Softwares originais e totalmente gratuitos.
Software Livre, o futuro da Informática.




Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Nós humanos, como somos

Nós humanos, fazemos experiência com um numero finito e até reduzido de indivíduos, então de acordo com o comportamento desses, concluímos que o comportamento dos outros é idêntico. Assim matamos a individualidade, tudo é generalizado. Nossas tão adoradas leis fazem com que as escolas ensinem a milhares de crianças da mesma forma, como se todas fossem iguais. O pobre professor que deveria ser um mestre, se torna um repetidor de normas, leitor de compêndios.

No tempo de Marco Pólo era possível ouvir em todos os lugares da Europa, sobre o que ele havia visto no oriente, uma das historias dizia, que as mulheres orientais tinham tantos filhos, que necessitavam de muitos seios para amamenta-los, por isto eram como porcas ou cadelas e tinham vários pares de seios. Estas historias eram contadas por pessoas, que sequer conheciam Marco pólo, ou seja, ouviram dizer que os orientais tinham muitos filhos, o que era verdade e a partir dai concluíram que as suas mulheres seriam daquele jeito. É como diz aquela piada, do cientista que estudava o câncer e concluiu que água provocava câncer, já que cem porcento das pessoas que tinham câncer tomavam água. “Nem tudo que parece é”, diz o ditado e o sábio disse: “Há muito mais entre o céu e a terra, do que sonha vossa vã filosofia”.

Como alguém lá em Brasília, pode fazer uma lei que irá atingir as pessoas das favelas cariocas, se ele nunca esteve lá? Ou um cidadão que possui um carro próprio e nunca utilizou transporte coletivo, saber o que é melhor para o usuário desse transporte?

Os chamados “intelectuais” de hoje, são como crianças brincando, não sabem o que estão dizendo. Comentam sobre noticias produzidas, por duas ou três agencias internacionais e nós os chamamos: “formadores de opinião”. Seria tão bom se cada pessoa pudesse decidir a própria vida. As assim chamadas instituições que visam proteger e manter a sociedade (que muitos ousam chamar de civilização), tais como a Policia, as forças armadas, os legisladores e tantos outros, nada mais fazem que impedir crescimento da humanidade. Pois tentam impor às pessoas um só pensamento, uma só atitude e nós sabemos, que o que nos trouxe até aqui foi justamente, o fato de termos as nossas diferenças. Um ancião deve ser respeitado, até mesmo admirado pelo que sabe, mas tendo a certeza de que ninguém sabe tudo, devemos ter consciência, de que uma criança que sabe pouco, pode saber algo que nem o ancião saiba. O mundo antigo era muito mais criativo, porque a individualidade era respeitada.

Olhando daqui de: 3 de fevereiro de 2008, percebo e acredito, que no futuro estas entidades se diluirão. Me parece que elas não poderão mais se sustentar, visto que elas foram alicerçadas no passado, onde tais coisas eram mantidas as custas principalmente, da ocultação de informações, o que já não é possível hoje. No futuro acredito que os humanos não se sentirão incomodados com as diferenças, nem com as preferências individuais. Poderemos ter a raça que for, a aparência que quisermos, cabelo, roupas e até o corpo e ninguém se importará. Uma mulher poderá ter o corpo musculoso e ninguém se importará. Da mesma forma o homem poderá ter o corpo igual ao de uma mulher e ninguém se importará. O casamento não será somente entre um homem e uma mulher, mas entre duas pessoas sejam elas de que sexo for e ninguém se importará. Pois valerá a nossa mente. A nossa consciência. Nossa capacidade. Poderemos ser todos amigos. Veremos que outras pessoas são diferentes de nós, mas nunca, em hipótese alguma, as acharemos inferiores, apenas diferentes. E não será apenas dizer isto mas acreditar, pensar assim, agir assim. Saberemos que todos temos limitações. Ninguém é o fim em si mesmo. Teremos a verdadeira consciência daquela frase: “Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra”. Um cientista, que depois de muito estudo e conhecimento, de coisas incríveis, ouvirá uma criança com o mesmo respeito, com que ouve um sábio de quem se considera discípulo. Nenhuma doutrina será absoluta.

Um grande filme hoje cultuado por muitos, diz que “o espaço é a fronteira final” e eu sempre acreditei nisso, mas hoje vejo o mundo com outros olhos e tenho certeza de que encontraremos muitas fronteiras pela frente. Mas uma delas, talvez a mais difícil, está dentro de nós. Como será que conseguiremos dominar a nós mesmos? Quando falamos em dominar imaginamos logo a força, mas eu acredito com todas as minhas energias, que nós nos dominaremos pela humildade, pela consciência de que não somos grande coisa, perto do grandioso universo. Pela certeza de que existe e sempre existirá, muita coisa que não conhecemos e que tudo que se apresenta diante de nós é desconhecido e deve ser respeitado, nunca destruído.

Depois destes pensamentos me vem uma pergunta: Por que necessitamos esperar pelo futuro? Pelas gerações vindouras? Se sabemos disto agora, vamos praticar já, eu vivo e deixo que vivam, estou contando com você pra fazer o mesmo. Veja lá em!?


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Contribuindo com a humanidade

Todos acreditam piamente, que pagando seus impostos em dia estão fazendo sua parte, para melhorar a humanidade. Ao mesmo tempo acreditam, que todos os políticos sem exceção estão envolvidos em corrupção e não gastam bem o dinheiro dos impostos. Parece-me que temos aqui uma contradição.

Podemos contribuir muito com a humanidade, mesmo sem ter recursos, mesmo acreditando que não podemos naquele momento. Muitas vezes acreditamos, que estamos com dificuldades financeiras, ou que nossos recursos materiais estão em baixa.

Veja o caso de uma pessoa que adora escrever: ele não dispõe de recursos extras, mas adora escrever, sabe que nenhuma editora irá publicar algo escrito por ele, sendo ele um “ilustre desconhecido”, então, em vez de amontoar textos no HD de seu computador, ele pode muito bem publica-los na internet. Não lhe custará nada, verá outros tendo contato com sua obra, fará sucesso como se estivesse publicando um livro (talvez mais). Do outro lado haverão muitos, que simplesmente não estão dispostos a comprar livros, mas existirão também aqueles que não poderiam fazê-lo, de forma alguma, por não ter recursos disponíveis (Ter um computador, não é sinonimo de possuir dinheiro para comprar livros continuamente). Então estará ajudando a quem necessita, apenas fazendo exatamente o que mais gosta.

Será que em um cenário destes, vale mesmo a pena, colocar todos os direitos da obra, sob reserva? Mesmo sabendo que os espertinhos irão copiar e usar de uma forma ou de outra? Aliás, quem nunca fotocopiou um livro, na época de escola?

Atirar a primeira pedra...


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)