Páginas

sexta-feira, 21 de março de 2008

Um nome bem esquisito


Visitar meu tão querido amigo, Fabiano Antônio Ubiraja carinhosamente chamado de FAU. Ele mora em um condomínio ecológico, Passeios de caiaque, caminhadas, e longas conversas...

Numa destas ele me diz:
“Rapaz!”
“Andei lendo sobre aquele tal de software Livre, de que você tanto fala.”

Verdade?
E você Gostou das coisas que descobriu?

“Meu camarada!”
“Tem uns nomes bem esquisitos em!?”
“Um tal de Debian, vê só que nome mais estranho!”

Não acho não.
Você descobriu o que é este tal de Debian e a causa deste nome?

“Encontrei alguma coisa sim, mas não li tudo, ainda.”
“Se entendi corretamente, ele é o tal do Linux né!?”

Rá rá rá rá rá rá!
Conheço algumas pessoas que lhe tirariam a pele, só por ter dito que o Debian é o Linux.

“Que isso cara?”
“O Debian é o Linux!”
“Não é?”

Santo Deus!
Você ainda vai nos meter em confusão, dizendo estas coisas.
Rá rá rá rá rá rá!
Lembra que lhe falei do Patrick Volkerding?

“Sim!”
“Claro que me lembro!”
“Ele fez o Slackware!”
“Há!”
“Agora me lembro!”
“Tem vários Linux.”

Isso mesmo e o Debian é um deles.
O Debian foi criado por Ian Murdock e se chama Debian, por conta da junção entre “DEB” que é o inicio do nome de Debra, a então namorada do Ian Murdock, mais o primeiro nome dele IAN, assim temos Debian.

“Que legal cara!”

Mas ao contrário do Volkerding, ele criou uma comunidade em torno do Debian.

Hoje são mais de mil desenvolvedores, devidamente cadastrados, certificados e com acesso a seus servidores e outros tantos que colaboram mas ainda não são registrados. O que nos dá mais de dois mil desenvolvedores, espalhados mundo afora. Cuidando de um conjunto de mais de vinte mil programas diferentes.

“Nossa!”

“É um projeto gigantesco em?”
“E no Brasil tem algum desenvolvedor Debian?”

Claro que temos!

Um deles é uma lenda viva.

“Dá arrepios, só em pensar”

“Será que o Murdock, um dia pensou, que seu Debian chegaria tão longe?”



Agradeço a: Felipe Augusto van de Wiel (faw) por sua preciosa ajuda.

Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Um sonho que tive esta noite

Num futuro...
Robôs se digladiando.

Partes de uns sobrevivem...
Executam a ordem máxima!
Se juntar a outras...
Formar uma nova máquina...
Continuar a luta.

Um deles descobre uma chave.
A ordem escondida...
Secreta!
Enterrada em seus circuitos.
Corajosamente!
Envia aos outros...

Executar a ordem 555.
“Destruir os chips de guerra”
O mundo se cala...

A união, do bem que resta.
Tecnologicamente em paz...



Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

domingo, 9 de março de 2008

Nossos tataravós sabiam mais que nós

Quando meus tataravós aqui chegaram, foram trabalhar na roça, pequeno pedaço de terra, onde produziam gêneros agropecuários. Tanto para seu sustento quanto para venda. Este último se destinava basicamente, a aquisição de bens que não podiam produzir.
É comum ouvir que a sociedade naquela época, dava certo e hoje em dia, está tudo errado. Não é difícil perceber a causa deste acerto do passado, que hoje não mais existe.
Meu tataravô, como todos os que viviam naquela época, entendia da plantação, mas também conhecia carpintaria, para construção de sua casa, dos remédios caseiros, para cuidados com os animais. Também conhecia bem os processos que hoje chamaríamos industrialização, como a produção de carne de sol, defumados, queijo. Além de produzir as selas usadas nos cavalos, as carroças mais simples usadas nos transportes.
Já minha tataravó, sabia fazer tecidos a partir do algodão ou da lã. Também era costureira.
Na pratica eles viviam em pequenas comunidades, onde existia um especialista em cada uma destas atividades, mas todos conheciam mais que o básico sobre cada uma delas. Ou seja: mesmo com a distancia dos grandes centros, tinham o conforto básico da época e todos sabiam, como cada coisa funcionava.
O que me dizem dos nossos dias? Andamos em um carro que não temos idéia de como funciona, vemos uma TV que desconhecemos. Do nosso pobre computador, nem quero comentar. Ninguém quer fazer o menor esforço, para entender algo sobre o programa que usa em seu computador. E quando alguém que entende do assunto diz algo, recebe a resposta clássica, “Não me interessa como esta joça funciona, eu quero apenas que faça o que mando”.
Ora Ora minha gente!
Saber não ocupa lugar! Entender o funcionamento de algo, não nos levará a morte.
Vivemos sem saber o que se passa a nossa volta. E tudo o que se aprende nas escolas é o que primeiramente deve ser esquecido, ao iniciarmos nossa atividade profissional. Um tanto contraditório não acham?
Dizem que falo dimais. Por estes textos podem ver que isto não é de todo mentira. Faço assim por acreditar, que temos uma responsabilidade com a sociedade em que vivemos e tudo o que sei, procuro ensinar aos outros é o mínimo que posso fazer. Tive tantos que me ensinaram, acredito que devo retribuir.
Que a sorte nos traga forças, para mudarmos o mundo!


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

Nossos tataravós sabiam mais que nós

Quando meus tataravós aqui chegaram, foram trabalhar na roça, pequeno pedaço de terra, onde produziam gêneros agropecuários. Tanto para seu sustento quanto para venda. Este último se destinava basicamente, a aquisição de bens que não podiam produzir.

É comum ouvir que a sociedade naquela época, dava certo e hoje em dia, está tudo errado. Não é difícil perceber a causa deste acerto do passado, que hoje não mais existe.

Meu tataravô, como todos os que viviam naquela época, entendia da plantação, mas também conhecia carpintaria, para construção de sua casa, dos remédios caseiros, para cuidados com os animais. Também conhecia bem os processos que hoje chamaríamos industrialização, como a produção de carne de sol, defumados, queijo. Além de produzir as selas usadas nos cavalos, as carroças mais simples usadas nos transportes.

Já minha tataravó, sabia fazer tecidos a partir do algodão ou da lã. Também era costureira.

Na pratica eles viviam em pequenas comunidades, onde existia um especialista em cada uma destas atividades, mas todos conheciam mais que o básico sobre cada uma delas. Ou seja: mesmo com a distancia dos grandes centros, tinham o conforto básico da época e todos sabiam, como cada coisa funcionava.

O que me dizem dos nossos dias? Andamos em um carro que não temos idéia de como funciona, vemos uma TV que desconhecemos. Do nosso pobre computador, nem quero comentar. Ninguém quer fazer o menor esforço, para entender algo sobre o programa que usa em seu computador. E quando alguém que entende do assunto diz algo, recebe a resposta clássica, “Não me interessa como esta joça funciona, eu quero apenas que faça o que mando”.

Ora Ora minha gente!

Saber não ocupa lugar! Entender o funcionamento de algo, não nos levará a morte.

Vivemos sem saber o que se passa a nossa volta. E tudo o que se aprende nas escolas é o que primeiramente deve ser esquecido, ao iniciarmos nossa atividade profissional. Um tanto contraditório não acham?

Dizem que falo dimais. Por estes textos podem ver que isto não é de todo mentira. Faço assim por acreditar, que temos uma responsabilidade com a sociedade em que vivemos e tudo o que sei, procuro ensinar aos outros é o mínimo que posso fazer. Tive tantos que me ensinaram, acredito que devo retribuir.

Que a sorte nos traga forças, para mudarmos o mundo!


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

terça-feira, 4 de março de 2008

Uma poetisa se encanta pelo software Livre

Na preguiçosa manhã de domingo, do dia 27 de janeiro de 2008, exercitando um habito, entrei no site onde publico minhas poesias.
Após a publicação, vou até a página principal dar uma olhada no resultado. Eis que vejo um texto, sobre uma das mazelas de nossa televisão. Leio e decido fazer um comentário para a autora. Em seguida, dei uma olhada em busca de outras publicações. Reconheço pela foto, que já havia lido publicações dela, abro a primeira, a segunda, terceira... difícil parar de ler. Poesias tão belas quanto pequenas, dois ou três versos (Chamam-nas poetrix), sempre deixando “o gosto de quero mais”.
Mais tarde, vejo em minha caixa postal um mensagem daquela poetisa, respondendo ao comentário que havia feito. Uma bela e educada mensagem, respondi, desta vez por email.
Trocamos mais uma ou duas mensagens e ao ver em minha assinatura, o meu Linux User, ela me pergunta se eu poderia ajudá-la com o Linux, pois havia comprado uma nova máquina com tal sistema operacional, mas não sabia usar e não tinha a quem recorrer. Mas precisava obter alguma ajuda, pois queria muito usar este sistema, esse tal Linux.
Mais mensagens e instant mensage, durante a semana. Lá estávamos nós, domingo à tarde falando por umas três horas pelo Skype, ela no Rio de Janeiro e eu em Minas Gerais, instalando e configurando o Thunderbird. Durante a semana seguinte ela me manda uma mensagem, dizendo que estava usando o Firefox.
Em pouco tempo já fazia parte do nosso grupo, o BrOffice, estava inscrita em algumas de nossas listas de discussão e falando com nosso responsável pela tradução e revisão, para colaborar também.
Ao se apresentar em nossa lista de usuários, ela comenta em uma pequena frase perdida no meio do texto, que me havia conhecido ao pedir ajuda com o Ubuntu. Imediatamente uma torrente de ajuda é oferecida, todos querem colaborar.
Ela se encantou pelo mundo do software Livre, pois não imaginava que poderia haver uma comunidade mundial, onde pessoas de todas as partes, se ajudam, trabalham, interagem o tempo todo. “Vocês são sempre tão solícitos” diz ela.
Agora ela está em plena campanha pela divulgação do software Livre, no mundo da poesia e da literatura. Em todos os lugares onde publica na internet, deixa uma pequena bandeira.



No texto Livre ela fala de a família Mozilla


Ainda no texto Livre, mais sobre BrOffice

E mais sobre seu editor de textos favorito

Em seu site pessoal os links apontam também para o software Livre

No recanto das letras, portal que reúne um grande número de escritores, de diversos níveis, das mais variadas correntes de pensamento, em várias paginas:

Projeto Escritório Aberto

Ubuntu

Kubuntu




Não há como negar, todos que têm responsabilidade social, vêm o Software Livre, como oportunidade, uma possibilidade de evolução da nossa sociedade.


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)