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terça-feira, 4 de março de 2008

Uma poetisa se encanta pelo software Livre

Na preguiçosa manhã de domingo, do dia 27 de janeiro de 2008, exercitando um habito, entrei no site onde publico minhas poesias.
Após a publicação, vou até a página principal dar uma olhada no resultado. Eis que vejo um texto, sobre uma das mazelas de nossa televisão. Leio e decido fazer um comentário para a autora. Em seguida, dei uma olhada em busca de outras publicações. Reconheço pela foto, que já havia lido publicações dela, abro a primeira, a segunda, terceira... difícil parar de ler. Poesias tão belas quanto pequenas, dois ou três versos (Chamam-nas poetrix), sempre deixando “o gosto de quero mais”.
Mais tarde, vejo em minha caixa postal um mensagem daquela poetisa, respondendo ao comentário que havia feito. Uma bela e educada mensagem, respondi, desta vez por email.
Trocamos mais uma ou duas mensagens e ao ver em minha assinatura, o meu Linux User, ela me pergunta se eu poderia ajudá-la com o Linux, pois havia comprado uma nova máquina com tal sistema operacional, mas não sabia usar e não tinha a quem recorrer. Mas precisava obter alguma ajuda, pois queria muito usar este sistema, esse tal Linux.
Mais mensagens e instant mensage, durante a semana. Lá estávamos nós, domingo à tarde falando por umas três horas pelo Skype, ela no Rio de Janeiro e eu em Minas Gerais, instalando e configurando o Thunderbird. Durante a semana seguinte ela me manda uma mensagem, dizendo que estava usando o Firefox.
Em pouco tempo já fazia parte do nosso grupo, o BrOffice, estava inscrita em algumas de nossas listas de discussão e falando com nosso responsável pela tradução e revisão, para colaborar também.
Ao se apresentar em nossa lista de usuários, ela comenta em uma pequena frase perdida no meio do texto, que me havia conhecido ao pedir ajuda com o Ubuntu. Imediatamente uma torrente de ajuda é oferecida, todos querem colaborar.
Ela se encantou pelo mundo do software Livre, pois não imaginava que poderia haver uma comunidade mundial, onde pessoas de todas as partes, se ajudam, trabalham, interagem o tempo todo. “Vocês são sempre tão solícitos” diz ela.
Agora ela está em plena campanha pela divulgação do software Livre, no mundo da poesia e da literatura. Em todos os lugares onde publica na internet, deixa uma pequena bandeira.



No texto Livre ela fala de a família Mozilla


Ainda no texto Livre, mais sobre BrOffice

E mais sobre seu editor de textos favorito

Em seu site pessoal os links apontam também para o software Livre

No recanto das letras, portal que reúne um grande número de escritores, de diversos níveis, das mais variadas correntes de pensamento, em várias paginas:

Projeto Escritório Aberto

Ubuntu

Kubuntu




Não há como negar, todos que têm responsabilidade social, vêm o Software Livre, como oportunidade, uma possibilidade de evolução da nossa sociedade.


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa noite! Sem palavras, emoção aqui. Nada mais fiz q refletir o q recebi de ti e do grupo. Penso-os como idealistas sem fronteiras e muito me orgulho por tê-los conhecido.Bj poesia

Anderson disse...

Muito bom ler a este relato, fico mais feliz ainda por ver exemplos reafirmando que há poesia no software livre, como eu sempre soube. Imaginem se o mundo compartilhasse desses ideais, o quão diferente ele seria.

Grande abraço e mantenham sempre suas mentes abertas.

Anderson