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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Fugindo da Humanidade, Boas Escolas

Sempre vejo como funcionam bem, as iniciativas de inclusão social, que montam oficinas para ensinar aos jovens carentes uma profissão, seja Musica, culinária, Artes plasticas, sem exceção, todas atingem seu objetivo, ou seja ensinar àqueles jovens.

Imagino que estes jovens aprendem pelo simples fato de que está sendo oferecido a eles, ensinamentos que eles querem mesmo adquirir. Transportando isto para a escola, acredito que se ensinarmos o que os jovens buscam, teremos grande sucesso. Um futuro advogado (nós sabemos que desde muito cedo temos tendencia à nossa profissão), teria mais sucesso no aprendizado, se lhe fosse mostrado como funciona uma carreira de advogado, do que cobrar dele, em um exame carregado de tensão, uma bela equação de segundo grau.

Pense como seria produtiva uma escola, que desde a segunda parte do ensino fundamental (por volta dos dez anos de idade), fosse direcionada por atividade profissional, funcionando como uma escola do SENAI, com assuntos pertinentes unicamente àquela atividade, sendo os outros assuntos mostrados praticamente como curiosidade.

Uma escola de base que mostrasse os pormenores de cada atividade profissional, seria mais que suficiente para mostrar ao jovem um caminho, para iniciar uma atividade da qual ele goste, se sinta bem, exercendo. Os pais e mães de todos os alunos, são profissionais e a maioria teria imenso prazer em descrever sua atividade para os alunos e seus filhos ficariam orgulhosos e motivados, vendo seus pais diante dos colegas.

Conhecer muito bem os detalhes de nossa atividade profissional e deixar os pareceres com os profissionais das outras áreas.

Um engenheiro de hoje necessita de criatividade e de conhecer pormenores, que passam longe da matemática, pois esta, os computadores dominam com perfeição e precisão absolutas, Então porque perder tempo com esta matéria, nesta atividade profissional? Porque não deixá-la para os matemáticos? Os matemáticos aprendem, ensinam para os computadores, que executarão para os engenheiros, enquanto estes, cuidam de exercitar e aperfeiçoar sua capacidade criativa.

Temos de nos acostumar com uma sociedade tecnológica, para isto basta usa-la, não fazer com as próprias mãos o que as máquinas podem fazer. Ou ter preconceito em usarmos conhecimentos que já possuímos, mesmo que para isso tenhamos que mudar estruturas.



Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

domingo, 27 de janeiro de 2008

Fugindo da Humanidade, Piramide Social

Os peritos nos estudos do comportamento humano e comportamento da sociedade humana, nos falam o tempo inteiro em piramide social. O mais rico (dinheiro, bens materiais) de todos, bem no topo, alguns super ricos logo abaixo dele, descendo... descendo... a classe média e uma grande massa de pobres formando sua base.

Mas se olharmos nossa vida desta forma, tudo que teremos serão boas desculpas para o fracasso, pois valerá o pensamento: “nada adianta eu, sozinho, deixar de jogar lixo nos locais que visito, pois os outros continuarão a fazê-lo”; “Não vou escrever sobre coisas boas, os outros só gostam de tragédias”.

Existe uma parte da humanidade que tem sua importância relativa e está sob nossa responsabilidade, mas que observando os outros nos esquecemos de cuidar, nós a negligenciamos, pois os outros irão nos atrapalhar. Esta parte que é a parte mais importante para nós, somos nós mesmos, temos a responsabilidade de cuidar bem de nós mesmos, de cumprir com nossas responsabilidades, não devemos jogar lixo nos locais que visitamos, pelo simples motivo de que nós temos controle sobre nós mesmos, não sobre os outros. Eu não jogo lixo, então minha parte está feita, posso agora ajudar, incentivar, exigir, que os outros, também o façam.

Diz o dito popular: “Quando um não quer, dois não brigam” então podemos dizer: “Quando um faz, outros o imitarão”. O Melhor é fazermos o que imaginamos correto, ao mesmo tempo que respeitamos a maneira dos outros agirem e pensarem. Se acreditamos que ninguém tem o direito de interferir conosco, também não podemos acreditar que temos o direito de interferir com os outros.

Fazendo o que nossa consciência manda esquecendo-nos da Piramide, nos sentiremos felizes, então poderemos ajudar na felicidade dos que nos cercam.


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Fugindo da Humanidade

Sou humano! Faço parte desta grande família, que usa toda a sua capacidade, na tentativa de produzir sua própria destruição, definitivamente, não posso concordar com isto.
Ultimamente só o que tenho feito é tentar de todas as formas, fugir da humanidade, me sinto cercado por todos os lados.
Ao ligar o radio, ouço uma bela melodia, mas a poesia cantada por ela é somente lamentação, o amor que se foi, saudades do ente querido. Tristezas, apenas tristezas. Cantar apenas a tristeza?.

Penso ir ao cinema, vários em cartaz, uma casa dos horrores, morte, guerra, matança, destruição das boas obras humanas. Quem o fez, não gosta de si mesmo?

Ah! A TV! Quase me esqueço da TV! Más noticias, tragedias expostas, infelicidade alheia devassada, dramas pessoais desrespeitados. Quanta dor!

Encontrar a mãe natureza, nada mais prazeroso, alegria, felicidade, simplicidade, harmonia.

Os golfinhos e sua família, tão felizes, brincalhões, nadar, brincar, soltos na imensidão... Isto é felicidade.

Leões caçam, alimentam a si mesmos e aos seus, nada mais, descansam juntos...

Elefantes, ferozes defensores de sua manada, jamais deixarão um de seus membros para para trás, são mesmo solidários.


Inteligência versus irracionalidade!

Humanidade medonha!
Natureza sábia!
Procurar pela felicidade...


Copyleft © 2008 Sincero Zeferino Filho (OhEremita)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A nossa Imaginação

A tempos se sabe: que o homem é “proporcionalmente” o animal com menos recursos fisiológicos que habita este planeta, não corre com grande velocidade, não e capaz de nadar adequadamente, não pode voar por seus próprios meios. Entretanto, não conhecemos outro animal, que tenha feito tudo isto com tanta eficiência, até mesmo sair de seu próprio planeta. Para tanto ele utilizou suas máquinas, que foram obras de sua imaginação. Uma força abstrata, não podemos vê-la, mas podemos sentir sua atuação, seu poder de “construir”.

É... Mas o homem também tem algo que chama de sentimentos, o medo por exemplo é terrível e faz mau uso desta nossa imaginação. Ele começa quando vemos algo que não conhecemos e que tratamos logo de acreditar que é algo perigoso, então imaginado que poderá nos destruir, não conseguimos pensar mais nada, nos esquecemos de tudo que estamos fazendo e nos prontificamos a destruir essa nova e terrível “ameaça”, que nosso medo acabou de criar.
Esta mesma imaginação que nos permite grandes realizações, também pode criar barreiras, para nós intransponíveis, na direção de nossas realizações.

Devemos ter muita força para não nos deixar influenciar por nossa imaginação. Todos podemos distinguir entre o real e o imaginário, mas os nossos sentimentos, quando os temos em excesso, podem nos tirar essa capacidade de distinção. Medo, raiva, desejo, ambição, são apenas alguns destes nossos sentimentos, talvez os de maior influencia sobre nós. O nosso temperamento é o conjunto de todos os nossos sentimentos, são eles que nos fazem motivados ao trabalho, bons na escola, ágeis profissionais... Diferenças de cada pessoa, na medida em que cada um tem dentro si, diferentes doses destes sentimentos. Quando temos raiva de um professor, por melhor que ele seja não conseguirá nos ensinar nada, se temos um forte desejo de ter alguma coisa, esse desejo pode fazer com que fiquemos apenas imaginando, o que é ter essa coisa e nos esqueçamos de procurar o caminho para tê-la.

A tese de que “todos são inocentes, ate provem contrario” pode nos parecer por demais passiva mas se pensarmos bem, iremos observar que ao considerarmos os outros como inocentes, nada mais teremos a fazer com relação a eles do que deixa-los em paz, mas se os imaginarmos culpados, estaremos fora do caminho de nosso objetivo ate os condenarmos, ou descobrimos que são inocentes. Assim, ou estaremos sempre apavorados, vagando por sentimentos obscuros, ou sempre Tranqüilos, a caminho de nossos objetivos.

Nós podemos concentrar todos os nossos sentidos, no que estamos construindo pois nós somos fruto de nosso universo, e podemos ter certeza de que ele não é perigoso, pois ele nos criou e se observarmos bem, veremos que todos os nossos erros foram criados por nós mesmos, quando não estávamos com a devida concentração.

Viver o aqui e o agora!


Copyleft © 1994 Sincero Zeferino Filho

A nossa Imaginação

A tempos se sabe: que o homem é “proporcionalmente” o animal com menos recursos fisiológicos que habita este planeta, não corre com grande velocidade, não nada com grande eficiência, não pode voar por seu próprio corpo. Entretanto, não conhecemos outro animal, que tenha feito tudo isto com tanta eficiência, ate mesmo sair de seu próprio planeta. Para tanto ele utilizou suas máquinas, que foram obras de sua imaginação. Uma força abstrata, não podemos vê-la, mas podemos sentir sua atuação, seu poder de “construir”.
É... Mas o homem também tem algo que chama de sentimentos, o medo por exemplo, é algo terrível que faz mau uso desta nossa imaginação. Ele começa quando vemos algo que não conhecemos e que tratamos logo de acreditar que é algo perigoso, então imaginado que poderá nos destruir, não conseguimos pensar mais nada, nos esquecemos de tudo que estamos fazendo e nos prontificamos a destruir essa nova e terrível “ameaça”, que nosso medo acabou de criar.
Esta mesma imaginação que nos permite grandes realizações, também pode criar barreiras, para nós intransponíveis, na direção de nossas realizações.
Devemos ter muita força para não nos deixarmos influenciar por nossa imaginação. Todos podemos distinguir entre o real e o imaginário, mas os nossos sentimentos, quando os temos em excesso, podem nos tirar essa capacidade de distinção. Medo, raiva, desejo, ambição, são apenas alguns destes nossos sentimentos, talvez os de maior influencia sobre nós. O nosso temperamento é o conjunto de todos os nossos sentimentos, são eles que nos fazem motivados ao trabalho, bons na escola, ágeis profissionais... Diferenças de cada pessoa, na medida em que cada um tem dentro si, diferentes doses destes sentimentos. Quando temos raiva de um professor, por melhor que ele seja não conseguirá nos ensinar nada, se temos um forte desejo de ter alguma coisa, esse desejo pode fazer com que fiquemos apenas imaginando, o que é ter essa coisa e nos esqueçamos de procurar o caminho para tê-la.
A tese de que “todos são inocentes, ate provem contrario” pode nos parecer por demais passiva mas se pensarmos bem, iremos observar que ao considerarmos os outros como inocentes, nada mais teremos a fazer com relação a eles do que deixa-los em paz, mas se os imaginarmos culpados, estaremos fora do caminho de nosso objetivo ate os condenarmos, ou descobrimos que são inocentes. Assim, ou estaremos sempre apavorados, vagando por sentimentos obscuros, ou sempre Tranqüilos, a caminho de nossos objetivos.
Nós podemos concentrar todos os nossos sentidos, no que estamos construindo pois nós somos fruto de nosso universo, e podemos ter certeza de que ele não é perigoso, pois ele nos criou e se observarmos bem, veremos que todos os nossos erros foram criados por nós mesmos, quando não estávamos com a devida concentração.
Viver o aqui e o agora!


Copyleft © 1994 Sincero Zeferino Filho

domingo, 13 de janeiro de 2008

O Caminho de um Moveleiro no Software Livre

No velho Guia Rápido de Instalação, do Conectiva 7.0 tem uma anotação datada de 23/11/2001, como não me lembro da data correta, que comprei a caixinha daquele meu primeiro Linux, devo adotar esta data como data oficial.

Em alguma data bem próxima de novembro de 2001 eu comprei uma revista que oferecia como brinde, um CD purpura escrito em preto com letras grandes “Linux 6.0”. Com ele consegui reparticionar minha máquina e iniciar a sua instalação, mas não foi possível sua conclusão por conta de um defeito no CD. Dias depois levei minha máquina para um amigo dar uma olhada e um amigo dele me perguntou sobre aquele Linux, quando eu disse o que ocorrera ele me falou da MicroHard, que comercializava um Linux Conectiva por R$89.00. Não tive dúvidas, fui até lá e comprei. Algumas horas mais tarde estava usando O KDE, depois GNOME, Fluxbox...

Por conta do famigerado Winmodem e de minha falta de iniciativa, ou medo de perder aquele belo sistema, ainda precisava do sistema proprietário para conectar-me à Internet.


No inicio de 2003 já estava experimentando o Mandrake 9.0. Por incentivo do Grande amigo Tiago Cruz.
Em 2004 teve início a minha participação no Software Livre. Também foi quando obtive a minha liberdade definitiva, em relação a software.
No dia 24 de junho de 2004, às 05:47 da manhã hora local, eu enviava um email para o Claudio Ferreira Filho, então líder do Grupo Brasileiro de desenvolvedores do OpenOffice.org, oferecendo umas planilhas de custo, para serem disponibilizadas como exemplo de utilização do OpenOffice. O Claudio me respondeu que aproveitaria estas planilhas, em um Projeto que pretendia criar, dentro do portal do OpenOffice.org.br, chamado “Escritório Aberto”. Esse era o início de minha participação, no mundo do Software Livre.

Email enviado ao Claudio Ferreira Filho:
“Estou terminando um conjunto de planilhas para cálculo (e acompanhamento) de preço final de produtos, na indústria.
Isto porque na nossa pequena empresa, não temos tempo nem recursos para desenvolver, ou adquirir um sistema integrado com banco de dados de uso industrial, (todos os bons sistemas que encontramos no mercado, a preços pagáveis, são para o comércio). Então resolvemos utilizar planilhas.
Estas planilhas, nos acompanham desde o Lótus123.
Eu as estou convertendo para OpenOffice.
Caso Você ache este tipo de planilha interessante posso lhes mandar uma cópia.
Quero lembrar que eu e muitos outros "pequenos", que conheço, sentimos muita falta de alguma ajuda para utilizar estes programas, tipo OpenOffice calc, na administração de nossas pequenas empresas.
Abaixo segue um pequeno resumo da estrutura destas planilhas.
Sincero Zeferino filho
Santa Luzia, MG, Brasil”

Em seguida o Kurumin foi instalado em miha máquina pelo Kiko, no 1º Festisol em Juiz de Fora - MG, com internet e tudo. Esse foi meu passe livre, nunca mais instalei sistemas proprietários em nenhuma de minhas máquinas.


O ano de 2005. Foi um ano de grandes acontecimentos.
Logo no inicio, uma situação, com altas doses de adrenalina. Estávamos apenas eu e um CD do Slackware 9.1, já que os outros CDs de distros que eu tinha, não funcionavam e por uma besteira que eu acabara de fazer, havia perdido o sistema instalado. No final deste mesmo dia, fiquei muito emocionado, quando o Slackware estava funcionando em minha máquina e conectando na internet discada.

Dia 30/04-01/5/2005, acontecia em Belo Horizonte o III Encontro LinuxChix, quando pude conversar rapidamente com: Piscilla Pimenta, Piter Punk, Sulamita Garcia, Julio Cesar Neves e fiz mais alguns amigos novos.

Outra vês o mês de novembro, bem no final do mês, recebi meus CDs originais do Slackware 10.2, a ultima versão que usei, daquele saudoso sistema.
Dia 20 de dezembro chegava a minha casa meu primeiro notebook (este que escrevo agora), um Dell Latitude 510, nele o sistema proprietário durou apenas 20 minutos, o suficiente para testar o hardware (cumprindo os protocolos da garantia), desliguei e religuei novamente com o CD1 do Slackware 10.2, uns 50 minutos depois disto... Já estava funcionando e o selo mais o adesivo do outro sistema, sendo retirados da máquina, ali concretizava minha liberdade.


O ano de 2006 foi memorável. Pelo meio do ano foi a vez de instalar o Kubuntu 6.06.
Durante o CONISLI2006 tive a chance de conhecer pessoalmente alguns amigos muito queridos, que só conhecia pela net, Claudio Ferreira Filho e Marcus Vasconcelos Diogo, do BrOffice.org, Tiago Cruz, dos velhos tempos de Guia do Hardware e mais alguns. Por incentivo do Claudio, havia elaborado e confeccionado, o troféu do Prêmio Vôo Livre 2006, oferecido pelo Grupo BrOffice.org àqueles que ajudaram o BrOffice.org, a voar mais alto. Prêmio entregue durante o CONISLI2006.


Ano de 2007: substituição do Kubuntu pelo Ubuntu (meu filho ainda hoje, me chama de traidor, por ter feito esta troca). Também fiz duas atualizações de sistema, uma para o Ubuntu 7.04 via reinstalação e outra para o Ubuntu 7.10 por atualização de distro, automática. Também foi o ano da consolidação do meu site pessoal, composto de varias páginas, em diversas localizações e com diferentes finalidades, mas com um mesmo objetivo. Devolver a comunidade, em forma de informações, o que recebo em forma de softwares.

Agradeço a todos que fazem das inúmeras comunidades de Software Livre, esperanças de que a sociedade humana, um dia se transforme em uma civilização. Também e principalmente aos Brasileiros, que sustentam nossas comunidades locais e produzem Software Livre da melhor qualidade, pois estão apagando as páginas ruins de nossa história a escrevendo outras boas e memoráveis.

Sincero Zeferino Filho (OhEremita);
Santa Luzia, MG;
Página pessoal:
http://oheremita.blogspot.com/
Projeto principal:
http://www.broffice.org/escritorio_aberto
Ubuntu 7.10;
BrOffice.org 2.3.1;

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A vida concontra um jeito


Não importa o quanto, nós humanos, nos esforcemos para destruir a vida, ela sempre encontrará uma maneira de nos mostrar sua força.